Prefeitura de Açailândia realizou Campanha de combate ao Calazar com palestras e panfletagem


    Publicado em: 03/09/2019


 

A Prefeitura de Açailândia, Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância em Saúde, Programa Saúde na Escola e o Departamento de Leischmaniose, em alusão a campanha estadual de combate ao Calazar, promoveu no período de 20 a 23 de agosto, palestras educativas sobre a doença nos cães e suas consequências ao ser humano.

Na programação palestras nas escolas sobre a Leishmaniose, ministradas pela equipe médica veterinária, bem como pelos coordenadores responsáveis técnicos pelas leishmanioses no Município, Clodoaldo Cardoso (Vigilância em Saúde), Victor Pereira (Leischmaniose), Hyandra Gomes de Almeida e Valéria Aquino (Programa Saúde na Escola). Incluiu também, panfletagem, visitas domiciliares e conscientização sobre a doença por meio de rádio e TV, no período de 20 a 23 de agosto

A coordenadora Hyandra Almeida, explicou que houve a semana “D” onde foi abordado todo o ciclo que culmina com a notificação do Calazar nos cães, como agir para o tratamento para evitar transmissão ao ser humano sobre a doença conhecida como Leishmaniose em uma de suas duas formas: leishmaniose tegumentar ou leishmaniose visceral.

A Secretaria Municipal de Saúde, destaca que todos os anos o mês de agosto é escolhido para abordar sobre o Calazar e o papel do cão no ciclo da doença que tem tratamento e que essa campanha vem para que as pessoas possam entender que o animal não é culpado pela doença e, também, não é culpado por adoecer o ser humano. Na verdade ele é hospedeiro igualmente o ser humano.

O processo do Calazar começa quando o cão é picado pelo flebótomo, mosquito que carrega o protozoário causador da Leihmania. A presença do animal em casa, acaba funcionando como uma proteção natural às pessoas. Quando não há animais na residência o mosquito pode picar diretamente os moradores.

Os principais sinais apresentados pelos cães com Calazar são queda de pelos, febre, feridas na ponta das orelhas e na ponta do focinho, falta de pelo ao redor dos olhos, sangramento nasal ou oral, apatia, emagrecimento, crescimento exagerado das unhas e problemas na visão.

Em Açailândia, a Vigilância em Saúde mantém equipes prontas para atender as notificações sobre Calazar. Toda vez que há uma notificação a equipe vai a casa e tenta pegar o animal para tratamento, mas se isso não for possível os medicamentos são fornecidos ao proprietário. A partir daí é aberto um inquérito canino.

O inquérito é uma investigação local, onde se faz testes rápidos nos animais baseado no perímetro escolhido, baseado também nas notificações recebidas da doença. Se por exemplo, se recebe notificação de uma pessoa diagnosticada com leishmaniose em algum bairro, a equipe da Vigilância em Saúde vai investigar os animais no quarteirão, num raio de aproximadamente dois quilômetros para que providências sejam tomadas.

ASCOM-PMA – Por: Antonio Maria