PREFEITURA REALIZA CAPACITAÇÃO CONTRA ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

A Prefeitura de Açailândia, por meio da Secretaria de Assistência Social, realizou, na quinta-feira, 15, uma palestra sobre a prevenção e o enfrentamento do abuso sexual infantil para os servidores do SCFV – Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo do Córrego Novo, para atuarem junto à campanha contra abuso sexual de crianças e adolescentes.

A palestra intitulada “Violência Sexual Infantil e suas Consequências Psicológicas” aconteceu na comunidade de Córrego Novo e foi ministrada pela psicóloga Hiallana Gigante do CRAS do Piquiá. O objetivo é orientar, informar e reafirmar o compromisso de proteção das crianças e adolescentes.

A violência sexual infantil é um problema que independe de nível social ou sexo. É definida como qualquer ato sexual (ou tentativa) realizado por meio de força ou coerção.

Segundo a palestrante Hiallana Gigante, a ideia da palestra sobre a prevenção e o enfrentamento do abuso sexual infantil foi pensada no intuito de mostrar a equipe como identificar sinais de abuso sexual.  E com isso aprimorar o atendimento às vítimas de abuso e exploração sexual.

Ela falou sobre as diferentes formas de violência sexual, muitas invisíveis na sociedade e devastadoras para as vítimas; como identificar sinais de violência sexual e o que fazer diante da revelação do abuso. E, ainda, orientação e apoio a famílias, além de ações práticas que podem ser adotadas para prevenir a violência sexual em tempos de pandemia.

A secretária de Assistência Social, Patrícia Giroto, defende a necessidade de orientação e capacitação do servidor que trabalha direto com as pessoas da comunidade, para que possam desenvolver um olhar especial para os casos. “Só será possível avançarmos por meio da informação e da formação de pessoas capazes de atuarem como agentes de garantia dos direitos desses meninos e meninas, pela combinação de políticas sociais Intersetoriais. E só a informação é capaz de mobilizar a sociedade para o combate, prevenção, responsabilização e denúncia desses crimes terríveis”, ressaltou.

Não se pode desviar o olhar da situação de vulnerabilidade das crianças e adolescentes. Com a pandemia, apesar de as denúncias formais terem diminuído em razão do temor das pessoas em saírem de casa para se expor, sabe-se que na realidade as crianças e adolescente ficaram muito mais expostos dentro da própria casa, tanto a abusos quanto a casos de exploração sexual.

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